quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cândido Mariano da Silva Rondon

Ele não foi nem físico e nem pintor.Se eu tivesse que fazer uma ligação da vida do inventor do telégrafo, Samuel Morse com a vida de Rondon, o responsável por desbravar milhares de quilômetros lançando linhas telegráficas no interior desse Brasilzão, lhes digo que seria nenhuma.
Morse teve base, teve pai e mãe que, embora não concordassem com sua paixão por pintura, estiveram lá para bancar universidade e cursos de arte pela Inglaterra.Rondon cresceu cuidado por um tio, numa cidade de nome muito sem sentido (Mimoso) no Mato Grosso(quer coisa mais sem graça?) e participou da derrubada da monarquia, para o sistema republicano entrar em seu lugar.Enquanto isso o playboy do Samuel se casava e tinha três filhos, é claro, morando nos Estados Unidos, o que desde aquela época significava viver pelo menos uns 20% melhor que neste país.
Cândido também teve algo que o diferenciou dos homens que o mandaram se enfiar no centro-oeste para fazer seu trabalho:o mínimo de respeito com os índios.Talvez tenha sido esta a grande tacada para a expansão da telegrafia no Brasil.Ainda mais quando criou o Serviço de Proteção ao Índio, afinal eram eles que dominavam o pedaço ( pedação no caso).E o Morse nessa historia?Sim, esqueci de dizer que ele teve reconhecimento como retratista de sua época e que seu maravilhoso feito, o telégrafo, era apenas secundário em sua árdua vida.
Nosso Marechal morre aos 92 anos, no Rio de Janeiro, tendo contribuído imensamente com as suas descobertas na área da biologia,hidrografia e geologia.Sem muito alarde e tampouco grande fama deixada para trás.Morse morre milionário, em razão da enorme disseminação das linhas telegráficas nos EUA.
Coincidência?Apenas que todo mundo morre.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"Luz que ilumina, cria e nos dá juízo"

O artigo da revista Superinteressante foi publicado na edição de número 15, em dezembro de 1988 e tem por objetivo retratar a vida e os feitos de Thomas Alva Edison.Como todos devemos saber: o inventor da lâmpada elétrica, o que significa um grande salto para a humanidade.
O artigo é muito cansativo e deixa o leitor disperso, isso ocorre porque a história é contada desde seus 8 anos, até sua morte com 87.Meu objetivo nesse post é deixar menos chato o que li anteriormente e como tantas vezes um gênio se esconde por detrás do que a maioria enxerga.O que mais chamou atenção foi o fato da discriminação que era lançada sobre o menino, que era rotulado como o "louquinho da classe" e na verdade quem fazia jus ao rótulo era seu professor, o reverendo Engle, que foi para mim, um grande incentivador nessa história de curiosidade sem controle.
Acredito que este homem tenha nascido para dizer ao mundo que quando se quer de verdade, o impossível se torna pedrinha debaixo de trator, uma pena que ninguém, ou quase ninguém , tenha pensado no que significou cada adjetivo destinado ao Edison.Quem disse que não temos muitos Edisons espalhados nas mãos de professores bitolados, como ressalta o texto e que não se pode confiar no que o louquinho está dizendo?
Não fosse tudo o que ele enfrentou para saciar a psique curiosa que veio de arrasto com seu corpo, nem eu, nem você, nem ninguém estaria bem resolvido no quesito iluminação entre seus tantos inventos superimportantes para o mundo!
Deixo minha ode aos milhões de "loucos" que ainda não foram descobertos.