Comunica Mil
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Cândido Mariano da Silva Rondon
Ele não foi nem físico e nem pintor.Se eu tivesse que fazer uma ligação da vida do inventor do telégrafo, Samuel Morse com a vida de Rondon, o responsável por desbravar milhares de quilômetros lançando linhas telegráficas no interior desse Brasilzão, lhes digo que seria nenhuma.
Morse teve base, teve pai e mãe que, embora não concordassem com sua paixão por pintura, estiveram lá para bancar universidade e cursos de arte pela Inglaterra.Rondon cresceu cuidado por um tio, numa cidade de nome muito sem sentido (Mimoso) no Mato Grosso(quer coisa mais sem graça?) e participou da derrubada da monarquia, para o sistema republicano entrar em seu lugar.Enquanto isso o playboy do Samuel se casava e tinha três filhos, é claro, morando nos Estados Unidos, o que desde aquela época significava viver pelo menos uns 20% melhor que neste país.
Cândido também teve algo que o diferenciou dos homens que o mandaram se enfiar no centro-oeste para fazer seu trabalho:o mínimo de respeito com os índios.Talvez tenha sido esta a grande tacada para a expansão da telegrafia no Brasil.Ainda mais quando criou o Serviço de Proteção ao Índio, afinal eram eles que dominavam o pedaço ( pedação no caso).E o Morse nessa historia?Sim, esqueci de dizer que ele teve reconhecimento como retratista de sua época e que seu maravilhoso feito, o telégrafo, era apenas secundário em sua árdua vida.
Nosso Marechal morre aos 92 anos, no Rio de Janeiro, tendo contribuído imensamente com as suas descobertas na área da biologia,hidrografia e geologia.Sem muito alarde e tampouco grande fama deixada para trás.Morse morre milionário, em razão da enorme disseminação das linhas telegráficas nos EUA.
Coincidência?Apenas que todo mundo morre.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
"Luz que ilumina, cria e nos dá juízo"
O artigo da revista Superinteressante foi publicado na edição de número 15, em dezembro de 1988 e tem por objetivo retratar a vida e os feitos de Thomas Alva Edison.Como todos devemos saber: o inventor da lâmpada elétrica, o que significa um grande salto para a humanidade.
O artigo é muito cansativo e deixa o leitor disperso, isso ocorre porque a história é contada desde seus 8 anos, até sua morte com 87.Meu objetivo nesse post é deixar menos chato o que li anteriormente e como tantas vezes um gênio se esconde por detrás do que a maioria enxerga.O que mais chamou atenção foi o fato da discriminação que era lançada sobre o menino, que era rotulado como o "louquinho da classe" e na verdade quem fazia jus ao rótulo era seu professor, o reverendo Engle, que foi para mim, um grande incentivador nessa história de curiosidade sem controle.
Acredito que este homem tenha nascido para dizer ao mundo que quando se quer de verdade, o impossível se torna pedrinha debaixo de trator, uma pena que ninguém, ou quase ninguém , tenha pensado no que significou cada adjetivo destinado ao Edison.Quem disse que não temos muitos Edisons espalhados nas mãos de professores bitolados, como ressalta o texto e que não se pode confiar no que o louquinho está dizendo?
Não fosse tudo o que ele enfrentou para saciar a psique curiosa que veio de arrasto com seu corpo, nem eu, nem você, nem ninguém estaria bem resolvido no quesito iluminação entre seus tantos inventos superimportantes para o mundo!
Deixo minha ode aos milhões de "loucos" que ainda não foram descobertos.
O artigo é muito cansativo e deixa o leitor disperso, isso ocorre porque a história é contada desde seus 8 anos, até sua morte com 87.Meu objetivo nesse post é deixar menos chato o que li anteriormente e como tantas vezes um gênio se esconde por detrás do que a maioria enxerga.O que mais chamou atenção foi o fato da discriminação que era lançada sobre o menino, que era rotulado como o "louquinho da classe" e na verdade quem fazia jus ao rótulo era seu professor, o reverendo Engle, que foi para mim, um grande incentivador nessa história de curiosidade sem controle.
Acredito que este homem tenha nascido para dizer ao mundo que quando se quer de verdade, o impossível se torna pedrinha debaixo de trator, uma pena que ninguém, ou quase ninguém , tenha pensado no que significou cada adjetivo destinado ao Edison.Quem disse que não temos muitos Edisons espalhados nas mãos de professores bitolados, como ressalta o texto e que não se pode confiar no que o louquinho está dizendo?
Não fosse tudo o que ele enfrentou para saciar a psique curiosa que veio de arrasto com seu corpo, nem eu, nem você, nem ninguém estaria bem resolvido no quesito iluminação entre seus tantos inventos superimportantes para o mundo!
Deixo minha ode aos milhões de "loucos" que ainda não foram descobertos.
quinta-feira, 31 de março de 2011
"Carta é telefonema antiquado, do tempo em que as pessoas sabiam escrever e ler"
Correio pressupõe carta.E carta, para mim, é algo muito, mas muito mais pessoal que qualquer twitterzinho poderá um dia alcançar.Carta é doação de tempo.E quem doa tempo nessa maratona que uns chamam de vida, está muito mais que escrevendo algo à alguém, está revolucionando sua rotina e sendo gentil para com o outro.
Os correios não só fizeram e fazem parte de tantas histórias de vida, como tem em suas mãos a responsabilidade de entregar pontual e perfeitamente intacto o que lhes é confiado.A relação entre as pessoas que usam os Correios como maneira de comunicação e o próprio, é um eterno namoro, pois deixar toda uma declaração de paixões oceânicas aos cuidados de quem jamais se viu, diferente não me parece do que uma fidelidade, fidelidade esta que tantas vezes é falha, mas que compreensivelmente consegue redimir-se quando traz de volta a resposta que se ficou no aguardo.
Correio também é muito bom para quem compra algo na internet.Quem nunca contou quantos dias úteis já se passaram desde que o pedido foi efetuado?Ah!Todo comprador virtual que se preze, espera com ansiedade o que de novo foi adquirido.É uma espera muito boa, quando num dia no meio da tarde chega aquela pessoa vestida de amarelo e azul trazendo sua caixinha e o papel a ser assinado.É claro, nada comparado com a espera daquela carta de alguém distante ou um parente que mora na Escócia, porém até que dá pra sentir uma mini-emoção!
Venhamos e convenhamos que a profissão de carteiro anda bastante desvalorizada, em razão de toda a importância da internet, mas também porque houve defasagem na escrita.Todos tem preguiça.Sentem-se acomodados demais para pegar um papel e caneta, resolver colocar o mundo ali, depois levar até os correios, selar, pesar, pagar e ainda ter que esperar pela resposta.Essa mania de querer tudo resolvido pra ontem faz ingerir tudo cru, e olha que não estou falando de comida.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Papiro,pergaminho e papel:Será esta a hierarquia de suas criações?
Quanta propriedade dizer que o papiro veio antes de qualquer coisa.E que o papel como foi supostamente o último e ainda utilizado, é mais importante que qualquer uma das três maneiras de identificar a comunicação escrita.
O papiro foi utilizado na Antiguidade, pelos egípcios.Proveio de uma planta chamada papiro, escrevia-se com um talo vegetal de ponta afilada.Espalhou-se pela Europa e Ásia através de seus criadores e, por esta razão, sentiam-se donos do que sua economia também se sustentava.
O pergaminho era fabricado com pele de animais.O autor conta uma passagem muito aceita para a criação de pergaminho, onde o rei de Pérgamo, hoje localizado na Turquia, quis atrair o principal poeta da época para seu reino e os egípcios, nada contentes com a novidade, cortaram a venda de papiro para Pérgamo.Teria sido este o motivo para a criação do pergaminho?Provável que sim, pois além do interesse no poeta, algo estava acontecendo na Ásia Menor, a economia do Egito não poderia mais contar com a venda de papiro para essa localidade e como sabemos, toda a sociedade sentiria os efeitos disso.
Porém, vale lembrar que antes do ocorrido já se havia utilizado a escrita em peles de animais, como em 401 a.C. foram encontrados na Pérsia documentos escritos assim, não há como concordar como as lendas contam, porque é uma injustiça dar a um povo ou um rei a autoria do que viria a se transformar em um meio tão globalizado de comunicação.Além do mais, o pergaminho ainda é muito utilizado para a confecção de diplomas, o que significa que é considerado um material resistente e difícil de se falsificar em razão das diferentes nuances naturais da pele.
O texto traz a seguinte afirmação:"cabe aos chineses a glória da invenção do papel", quando um funcionário da realeza teria apresentado ao Imperador uma nova maneira de escrever em algo.Era um material inovador, que continha trapos, cascas de árvores e cânhamo.Foi aprovado e o seu"inventor" obteve privilégios.Duvida-se que este tenha sido realmente seu primeiro criador, mas não tiremos a iniciação do papel ter ocorrido na China, seus primeiros indícios foram encontrados em uma tumba, que foi datada do segundo século antes de Cristo.
Milênios depois, entre idas e vindas, percebeu-se que o papel até poderia não ter a mesma durabilidade e resistência do papiro ou pergaminho, mas a sociedade quando necessita de algo e grita junto por esta, consegue impor o que mais convém para a maioria.Está aí o papel, quer mais liberdade que uma folha em branco?
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